CIRURGIAS

Colecistectomia

A colecistectomia é o procedimento cirúrgico realizado para remover a vesícula biliar. A vesícula biliar é um órgão pequeno, em forma de pêra, localizado abaixo do fígado, e tem a função de armazenar bile, um líquido produzido pelo fígado que é essencial para a digestão de gorduras. A colecistectomia é comumente realizada quando a vesícula biliar apresenta problemas, como cálculos biliares (também conhecidos como pedras na vesícula) ou outros distúrbios que causam dor e desconforto.

Existem dois tipos principais de colecistectomia:

  1. Colecistectomia laparoscópica: Nesse procedimento, são feitas pequenas incisões no abdômen, através das quais um laparoscópio (um tubo fino com uma câmera na ponta) e instrumentos cirúrgicos são inseridos. O cirurgião remove a vesícula biliar por meio dessas incisões, minimizando o trauma e o tempo de recuperação. A colecistectomia laparoscópica é considerada menos invasiva do que a cirurgia aberta.
  1. Colecistectomia aberta: A cirurgia aberta é realizada através de uma incisão maior no abdômen. Ela é geralmente usada quando a colecistectomia laparoscópica não é uma opção segura, devido a complicações ou limitações anatômicas. Embora seja mais invasiva, a colecistectomia aberta ainda é eficaz e aceita na remoção da vesícula biliar.

A colecistectomia é um procedimento comum e geralmente é bem tolerado pelos pacientes. Os motivos mais comuns para a realização da cirurgia incluem a presença de cálculos biliares, inflamação da vesícula biliar (colecistite), complicações relacionadas aos cálculos biliares, como obstrução do ducto biliar ou pancreatite, e sintomas dolorosos e recorrentes associados aos cálculos biliares.

Após a cirurgia, o paciente é observado na sala de recuperação, indo para o quarto quando estiver acordado, sem dor ou náuseas. Permanecendo bem, ele pode ir para casa no dia seguinte à cirurgia. A maioria dos pacientes pode voltar às atividades normais dentro de algumas semanas, embora o tempo de recuperação possa variar. A remoção da vesícula biliar não afeta significativamente a digestão, uma vez que a bile continua a ser produzida pelo fígado, sendo liberada diretamente no intestino delgado. Embora em algumas pessoas as fezes possam ficar mais soltas, a maioria dos pacientes se adapta bem e não observa qualquer diferença. Para saber mais clique aqui. 

Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon explicará para você a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, o que esperar do procedimento e de sua recuperação da cirurgia.

 

Hérnia inguinal

A herniorrafia inguinal é o procedimento cirúrgico utilizado para reparar uma hérnia inguinal. Esta ocorre quando uma parte do intestino ou outra estrutura interna do abdome protrui através de uma fraqueza ou abertura na parede abdominal na região da virilha (região inguinal).

A cirurgia de herniorrafia inguinal envolve os seguintes passos:

  1. Anestesia: O paciente é anestesiado para evitar dor e desconforto durante a cirurgia. A anestesia pode ser regional ou geral.
  1. Incisão: Sua localização irá depender da via de acesso escolhida. No caso da cirurgia laparoscópica, isto é, minimamente invasiva, é feita uma incisão ao redor do umbigo e outras duas pequenas incisões, uma de cada lado do abdome. Caso a cirurgia vá ser aberta, a incisão é única, na região da virilha.
  1. Redução da hérnia: O cirurgião leva o conteúdo protuso de volta para a cavidade abdominal, colocando-o em sua posição adequada.
  1. Reforço da parede abdominal: O próximo passo é fechar o orifício da hérnia e reforçar a parede abdominal enfraquecida. Isso é feito usando técnicas e materiais diferentes. Habitualmente, é utilizada tela de polipropileno o para fortalecer a área e evitar futuras hérnias.
  1. Fechamento da incisão.

Após a cirurgia, o paciente é observado na sala de recuperação, indo para o quarto quando estiver acordado, sem dor ou náuseas. Permanecendo bem, ele pode ir para casa no dia seguinte à cirurgia. A recuperação da herniorrafia inguinal varia de paciente para paciente, mas a maioria das pessoas pode retomar as atividades normais após algumas semanas. É importante seguir as orientações sobre cuidados pós-operatórios, repouso e atividades físicas. Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon explicará para você a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, o que esperar do procedimento e de sua recuperação da cirurgia. 

Hérnia umbilical

A cirurgia para correção da hérnia umbilical (herniorrafia umbilical) é um procedimento cirúrgico realizado para reparar uma hérnia que ocorre na região do umbigo. A hérnia umbilical é uma protrusão de tecido ou órgão através de uma fraqueza na parede abdominal próxima ao umbigo. Esta condição pode causar dor, desconforto e, em casos graves, complicações potencialmente perigosas, como estrangulamento da hérnia. A cirurgia é frequentemente recomendada para corrigir a hérnia umbilical e prevenir futuros problemas.

Aqui estão os passos comuns envolvidos na cirurgia de hérnia umbilical:

  1. Anestesia: Ela pode ser local, regional ou geral, dependendo da preferência do cirurgião e da condição do paciente.
  1. Incisão: O cirurgião faz uma incisão na região do umbigo ou próximo a ele. A localização da incisão pode variar, dependendo do tamanho da hérnia e da técnica cirúrgica utilizada. Em alguns casos, a cirurgia laparoscópica pode ser realizada, envolvendo pequenas incisões em vez de uma incisão única maior.
  1. Redução da hérnia: O cirurgião empurra o tecido ou órgão deslocado de volta para a cavidade abdominal, colocando-o na posição correta.
  1. Fechamento do orifício da hérnia: Isso pode ser feito usando várias técnicas e materiais diferentes. Nos casos mais graves, pode-se aplicar telas de polipropileno para reforçar a área e prevenir futuras hérnias.
  1. Fechamento da incisão: Após o reparo da hérnia e o reforço da parede abdominal, o cirurgião fecha a incisão com suturas e/ou colas de tecido.

Após a cirurgia, o paciente é observado na sala de recuperação, indo para o quarto quando estiver acordado, sem dor ou náuseas. Permanecendo bem, ele pode ir para casa no mesmo dia ou no dia seguinte. A recuperação da herniorrafia umbilical varia de paciente para paciente, mas a maioria das pessoas pode retomar as atividades normais após algumas semanas. É importante seguir as orientações sobre cuidados pós-operatórios, repouso e atividades físicas. Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon explicará para você a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, o que esperar do procedimento e de sua recuperação da cirurgia. 

Refluxo gastro-esofágico

A cirurgia para o refluxo gastroesofágico (DRGE), também conhecida como cirurgia antirrefluxo, é um procedimento médico realizado para corrigir o refluxo ácido crônico, que ocorre quando o ácido estomacal flui de volta para o esôfago, causando sintomas como azia, queimação, regurgitação, sensação de bolo na garganta e, em casos graves, complicações como esofagite, úlceras, sangramento, estreitamento do esôfago e esôfago de Barrett.

A cirurgia antirrefluxo geralmente é considerada quando o tratamento não cirúrgico, com mudanças na dieta, medicamentos e modificações no estilo de vida, não são eficazes em controlar os sintomas, quando os pacientes não desejam depender de medicamentos a longo prazo ou quando há grande defeito anatômico que não poderá ser tratado clinicamente.

O procedimento mais comum para tratar o refluxo gastroesofágico é a fundoplicatura, que é realizada da seguinte forma:

  1. Anestesia: O paciente é submetido a anestesia geral
  2. Incisões: O cirurgião faz várias incisões pequenas no abdômen para permitir o acesso aos órgãos internos. Isso é conhecido como cirurgia laparoscópica, que é minimamente invasiva. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia aberta, que envolve uma incisão maior.
  3. Hiatoplastia: O esôfago passa através do músculo diafragma e frequentemente na DRGE esse hiato se encontra alargado. Esses pilares são apertados com pontos para reduzir a chance de refluxo.
  4. Valvoplastia: O cirurgião envolve circunferencialmente a parte inferior do esôfago com estômago, de modo a criar uma válvula na região, fortalecer o esfíncter esofágico inferior, prevenindo assim o refluxo ácido.
  5. Fechamento das incisões: Após a conclusão do procedimento, as incisões são fechadas com suturas e cola.

Após a cirurgia, os pacientes podem esperar um curto período de internação hospitalar e o retorno gradual à alimentação normal. Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon explicará para você a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, o que esperar do procedimento e de sua recuperação da cirurgia.

Câncer de estômago

A cirurgia para o câncer de estômago, também conhecida como gastrectomia, é um procedimento médico que visa remover o tumor cancerígeno do estômago. O tipo e a extensão da cirurgia variam de acordo com o subtipo da doença, o estágio do câncer, a localização do tumor e a saúde geral do paciente.

Abaixo estão os principais tipos de cirurgia para câncer de estômago:

  1. Gastrectomia parcial: Neste procedimento, a parte do estômago que contém o tumor é removida, preservando tanto quanto possível o estômago saudável. Este é geralmente usado para que não necessitam a retirada dos gânglios como o GIST (Tumor do estroma gastrointestinal).
  2. Gastrectomia subtotal: Na gastrectomia subtotal, o estômago é retirado quase totalmente, ficando uma pequena câmara. Os linfonodos (gânglios linfáticos) que ficam ao redor do estômago e ao longo dos vasos que levam sangue para o fígado, pâncreas e baço, também devem ser retirados, pois são o primeiro local que o tumor pode se espalhar. Ao término da retirada do estômago, procede-se com a reconstrução. Existem diferentes técnicas e métodos, sendo o mais comum a reconstrução em Y-Roux, uma técnica segura, que conecta o estômago remanescente no intestino delgado, prevenindo refluxo de bile para este.
  3. Gastrectomia total: Na gastrectomia total, todo o estômago é removido. A linfadenectomia também é necessária, sendo ainda mais ampla que no caso da gastrectomia subtotal. A reconstrução também é feita em Y-Roux, mas neste caso o esôfago é conectado diretamente no intestino delgado.

A gastrectomia pode ser feita pela via aberta (grande incisão no abdome) ou minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica). A preferência é pela via menos invasiva, que permite menor dor, recuperação mais rápida e ainda melhor resultado estético.

A cirurgia para câncer de estômago é um procedimento significativo e envolve riscos e complicações, incluindo infecções, sangramento, vazamento do local da anastomose (ponto onde os segmentos do trato digestivo são reconectados), obstrução intestinal e problemas de digestão após a cirurgia. Além disso, muitas vezes se opta por realizar quimioterapia antes da cirurgia, ou seja, o tratamento deve ser individualizado, sendo fundamental a avaliação especializada. Recomenda-se operar apenas com cirurgiões devidamente treinados e com alto volume de cirurgias desse tipo anualmente. Assim, haverá menor risco de complicações e maior chance de cura.

Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon discutirá com você as opções técnicas, a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, as sondas e drenos que poderão estar no seu corpo ao despertar do procedimento, o que esperar do pós-operatório, da sua recuperação, e sua chance de cura. 

Saiba mais sobre câncer de estômago.

Câncer de esôfago

A cirurgia para câncer de esôfago (esofagectomia) é um procedimento complexo que envolve a remoção de parte do esôfago, do tumor cancerígeno e dos linfonodos (gânglios linfáticos) próximos. Existem uma ampla gama de opções e variações técnicas. A escolha do tipo de cirurgia e da tática a ser empregada depende do estágio do câncer, da localização do tumor e das condições gerais do paciente.

As principais cirurgias para câncer de esôfago são:

  1. Esofagectomia em 2 campos (cirurgia de Ivor-Lewis): Este procedimento contempla 2 momentos distintos, 1º se faz uma incisão no abdome, permitindo dissecar o estômago, o trecho final do esôfago e os linfonodos do abdome. Também é feito um tubo com o estômago, que irá substituir o esôfago. No 2º momento é feita um incisão no tórax, o esôfago e os linfonodos do mediastino são dissecados, a proção do esôfago com tumor é finalmente retirada e a proção saudável do órgão é ligada ao tubo de estômago (anastomose)
  2. Esofagectomia em 3 campos (cirurgia de McKeown): Este procedimento contempla 3 momentos distintos, 1º se aborda o tórax, soltando todo o esôfago e linfonodos dessa região, a seguir o abdome é abordado de modo similar ao 1º tempo da esofagectomia 2 campos, e o 3º e último passo consiste em fazer uma incisão no pescoço para conectar o esôfago cervical com o tubo de estômago. Desse modo o esôfago é retirado em quase sua totalidade.

A esofagectomia pode ser feita pela via aberta (grandes incisões no abdome e tórax) ou minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica). A preferência é pela via menos invasiva, que permite menor dor, menos complicações, recuperação mais rápida e melhor resultado estético.

A cirurgia do câncer de esôfago é um procedimento significativo e envolve riscos e complicações, incluindo infecções, sangramento, vazamento do local da anastomose (ponto onde os segmentos do trato digestivo são reconectados), obstrução intestinal e problemas de digestão após a cirurgia. Além disso, muitas vezes se opta por realizar quimioterapia com ou sem radioterapia antes da cirurgia, ou seja, o tratamento deve ser individualizado, sendo fundamental a avaliação especializada. Recomenda-se operar apenas com cirurgiões devidamente treinados e com alto volume de cirurgias desse tipo anualmente. Assim, haverá menor risco de complicações e maior chance de cura.

Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon discutirá com você as opções técnicas, a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, as sondas e drenos que poderão estar no seu corpo ao despertar do procedimento, o que esperar do pós-operatório, da sua recuperação, e sua chance de cura. 

Saiba mais sobre câncer de esôfago. 

Câncer de pâncreas

A cirurgia para o câncer de pâncreas, também conhecida como pancreatectomia, é um procedimento complexo que envolve a remoção do tumor maligno no pâncreas. O pâncreas é um órgão que desempenha um papel crítico na digestão e na regulação dos níveis de açúcar no sangue. O tipo e a extensão da cirurgia dependem da localização do tumor, do estágio do câncer e da condição geral do paciente.

Existem diferentes tipos de cirurgias para o câncer de pâncreas, sendo as duas principais:

  1. Gastroduodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple): Este é um procedimento em que o cirurgião remove a cabeça e o colo do pâncreas (lado direito do órgão), bem como o duodeno (a primeira parte do intestino delgado), parte do estômago e a vesícula biliar. O objetivo é remover o tumor, que se encontra no lado direito do órgão, e qualquer tecido circundante que possa estar comprometido. Linfonodos (gânglios linfáticos) ao redor do tumor também são removidos. Após a de todo o tecido contendo o tumor, a reconstrução se inicia, sendo necessário reconectar os seguintes órgãos ao intestino delgado: pâncreas remanescente, estômago e a via biliar.
  2. Pancreatectomia corpocaudal: Neste procedimento, o corpo e a cauda do pâncreas são removidos, os linfonodos ao redor do órgão também são retirados e habitualmente o baço também. Essa cirurgia está indicada nos tumores do lado esquerdo do órgão.

 

A pancreatectomia pode ser feita pela via aberta (grande incisão no abdome) ou minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica).

A cirurgia do câncer de pâncreas é um procedimento significativo e envolve riscos e complicações, incluindo infecções, sangramento, vazamento do pâncreas remanescente (fístula pancreática), obstrução intestinal e problemas de digestão após a cirurgia. Além disso, muitas vezes se opta por realizar quimioterapia antes da cirurgia, ou seja, o tratamento deve ser individualizado, sendo fundamental a avaliação especializada. Recomenda-se operar apenas com cirurgiões devidamente treinados e com alto volume de cirurgias desse tipo anualmente. Assim, haverá menor risco de complicações e maior chance de cura.

Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon discutirá com você as opções técnicas, a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, as sondas e drenos que poderão estar no seu corpo ao despertar do procedimento, o que esperar do pós-operatório, da sua recuperação, e sua chance de cura. 

Saiba mais sobre câncer de pâncreas. 

Câncer do intestino grosso

A cirurgia para o câncer do intestino grosso, também conhecida como cirurgia colorretal, é um procedimento realizado para remover o tumor maligno no cólon ou no reto. O tipo de cirurgia a ser realizada depende da localização do câncer, do tamanho do tumor, do estágio da doença e da condição geral do paciente. As cirurgias colorretais mais comuns incluem:

  1. Ressecção local: Esse tipo de ressecção é feita através do ânus para tumores do reto em estágio inicial e pequenos. O tumor é removido com uma margem de tecido normal, deixando o intestino intacto e permitindo excelente recuperação.
  2. Colectomia segmentar: Esta cirurgia envolve a remoção da parte do cólon, com tumor, além de margem de tecido sadio e dos linfonodos da região próxima ao tumor. Ela pode ser: colectomia direita, colectomia esquerda, transversectomia, sigmoidectomia, retosigmoidectomia, cirurgia com preservação esfincteriana, proctocolectomia. O intestino pode ou não ser reconectado após a colectomia, podendo ser necessária a confecção de uma bolsa de estomia (colostomia). A colostomia é uma abertura criada na parede abdominal para a saída das fezes, ela pode ser temporária ou definitiva.
  3. Amputação de reto: Essa cirurgia está indicada para tumores que comprometem o esfíncter anal, sendo retirados o ânus e o reto, resultando em uma colostomia definitiva.

A cirurgia para o câncer colorretal é frequentemente realizada de forma minimamente invasiva, usando técnicas laparoscópicas ou robóticas, que envolvem pequenas incisões e instrumentos controlados remotamente. Essas abordagens minimamente invasivas resultam em recuperação mais rápida, menor dor pós-operatória, menos complicações de parede abdominal e melhor estética.

A cirurgia do câncer coloretal é um procedimento significativo e envolve riscos e complicações, incluindo infecções, sangramento, vazamento da anastomose, obstrução intestinal, além da possibilidade de diarreia após a cirurgia.

Para os tumores de reto e os muito próximos ao ânus, é frequente a indicação de quimioterapia com ou sem radioterapia, antes da cirurgia, ou seja, o tratamento deve ser individualizado, sendo fundamental a avaliação especializada. Além disso, recomenda-se operar apenas com cirurgiões devidamente treinados e com alto volume de cirurgias desse tipo anualmente. Assim, haverá menor risco de complicações e maior chance de cura.

Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon discutirá com você as opções técnicas, a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, as sondas e drenos que poderão estar no seu corpo ao despertar do procedimento, o que esperar do pós-operatório, da sua recuperação, e sua chance de cura. 

Saiba mais sobre câncer coloretal. 

Câncer de fígado

A cirurgia para câncer de fígado é um procedimento que visa remover o tumor maligno do fígado. O tipo de cirurgia a ser realizada depende do subtipo do tumor, de sua localização, do seu tamanho e extensão e da condição geral do paciente.

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para tratar o câncer de fígado, incluindo:

  1. Hepatectomia parcial: Neste procedimento, apenas uma parte do fígado, conhecida como segmento hepático, é removida. Isso é uma opção quando o câncer está localizado em uma parte específica do fígado e o restante do órgão está saudável o suficiente para continuar funcionando adequadamente após a cirurgia. A ressecção hepática pode variar desde a remoção de uma pequena porção até a remoção de mais da metade do fígado, dependendo da extensão do câncer.
  2. Ressecção de metástases múltiplas: Em alguns casos, podem haver múltiplas metástases no fígado, sendo geralmente de origem de câncer colorretal . Nessa situação é possível remover áreas separadas e não contínuas do fígado, de modo a eliminar todos os tumores, poupando ao máximo o fígado, que fica com o aspecto esburacado, como se fosse um queijo suíço. Posteriormente, ele cresce e se regenera.
  3. Ablação: A ablação é uma técnica em que o cirurgião utiliza calor (radiofrequência) ou frio (crioablação) para destruir o tecido tumoral, sem a necessidade de remoção cirúrgica. Essa abordagem é geralmente usada para tratar pequenas lesões localizadas em áreas estratégicas, de abordagem difícil ou impossível. Ela também pode ser utilizada em combinação com a técnica de ressecção de metástases múltiplas, de modo a poupar o máximo de fígado possível, quando retirar todas os tumores levaria a insuficiência hepática.

A hepatectomia pode ser feita pela via aberta (grande incisão no abdome) ou minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica).

A cirurgia do câncer no fígado é um procedimento significativo e envolve riscos e complicações como infecções, sangramento e vazamento biliar (fístula). Além disso, muitas vezes se opta por realizar quimioterapia ou quimioembolização antes da cirurgia, ou seja, o tratamento deve ser individualizado, sendo fundamental a avaliação especializada. Recomenda-se operar apenas com cirurgiões devidamente treinados e com alto volume de cirurgias desse tipo anualmente. Assim, haverá menor risco de complicações e maior chance de cura.

Em sua consulta pré-operatória, o Dr. André Roncon discutirá com você as opções técnicas, a via de acesso, o risco-benefício da cirurgia, as sondas e drenos que poderão estar no seu corpo ao despertar do procedimento, o que esperar do pós-operatório, da sua recuperação, e sua chance de cura. 

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